Um estudo recente, conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, mostra que a fidelidade ainda é importante para a maioria dos 25 mil jovens (de 22 nacionalidades, incluindo o Brasil) entrevistados.
Mais de 60% deles afirmam que pretendem continuar em seu emprego pelos próximos nove anos e cerca de 44% gostariam de passar o resto da vida na empresa em que trabalham hoje.
O que mudou em relação aos pais e avós é que ficar é uma prioridade apenas se o emprego for flexível, oferecer estabilidade financeira para pequenos luxos e permitir dedicação à vida pessoal.
Para a coach Eva Hirsch Pontes, essa nova postura tem a ver com a descoberta de que a lealdade cobrada pelas companhias não é recíproca sempre. “A Geração Y assistiu à demissão dos pais por empresas a que dedicaram toda a vida”.
Assim, o jovem de hoje é mais crítico e mais cético em relação ao mundo corporativo, mas não irresponsável.