Responsável pela transformação do combustível em energia para movimentar o automóvel, o motor é a parte mais importante na estrutura de um carro. Não à toa, as características de propulsão de um veículo ainda possuem forte apelo junto a boa parte dos consumidores de automóveis. Contudo, desvendar o quanto o volume de deslocamento volumétrico do motor (popularmente referido como “cilindrada”) impacta no comportamento de depreciação dos carros ainda parecia uma incógnita.
Por isso, a KBB Brasil, referência em precificação de automóveis novos e usados, analisou a depreciação de 300 veículos de ano-modelo 2019 – independentemente da categoria, levando em consideração os tamanhos de seus motores para identificar o desempenho médio de cada “cilindrada” no mercado.
Apesar de não existir um padrão para a queda de preço em relação ao tamanho dos motores, nota-se que carros com blocos maiores – que, geralmente, estão atrelados a modelos de segmentos de luxo, acima de R$ 200 mil – possuem índice de depreciação menor que os demais. Desta maneira, é possível segmentar a análise de dois modos: carros de alto luxo e carros de maior volume de mercado.
Dentre os veículos com maior volume de mercado, o motor 1.2 possui a menor perda de valor, com taxa de 6,45%. Em contramão, o 1.4 soma a maior depreciação com 11,55% em queda. No caso de carros de luxo, o automóvel com motor 3.8 apresenta o menor índice com 3,43%, diferentemente do 4.0 que mais deprecia com porcentagem de 8,06%. Fonte Revista cobertura.